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ALDINA DUARTE, 2007
O Sr. Vinho fazia apenas mais
um ano do que tu. São coisas que
acontecem, tão exactas e por vezes
belas como a tristeza de saber
que "tudo aquilo que hoje
existe/um dia há-de morrer".
Aquele corpo, de olhos fechados,
pedia com as mãos que não
o fotografassem essa noite,
sujando uma alegria que até na dor
prevalece e ficou, durante alguns
segundos, encostada aos nossos ombros.
Só quando ouviram Ai Meu Amor
se Bastasse as pedras de gelo
aceitaram desfazer-se no meu copo,
muitos anos depois de termos gasto a morte:
agora que nenhum esquecimento basta
e se reacende, todavia, a vela frágil do amor.
Jukebox 2, Teatro de Vila Real, Out. 2008
Mais poemas de Manuel de Freitas aqui , aqui e aqui
Para os mais interessados, Averno diz mais.
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2 comentários:
Amiga
Obrigada pela visita, pelo comentário deixado e, também, pelo carinho.
A sua visita é um incentivo para continuar.
Tomei a liberdade de enviar por e-mail o solicitado.
Um grande abraço. António
Inês,
feliz e encantada por conhecer seus espaços.
Escrevi a você no e-mail, aguardo seu contato.
Beijos.
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