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Schmale Seelen sind mir verhasst:
Da steht nichts Gutes, nichts Böses fast.
Almas Estreitas
São-me odiosas as almas estreitas:
De nada bom, quase de nada mau são feitas.
F. Nietzche
in Poemas
versão portuguesa de Paulo Quintela, Centelha, Coimbra, 1981
sábado, 28 de março de 2009
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5 comentários:
rsrsrs almas estreitas? Eu cá não caibo!
Agora a sério: também não conheço os poemas do senhor - que muito li e nunca gostei - mas fiquei curiosa.
Bjs,
M
"Quando a alma não ´~e pequena"
A velha "anima" dos latinos, belamente pagã e liberal, porque cada qual cultuava o deus que mais lhe quadrava, foi "prevertida" pelo cristianismo. O "Sopro vital", imaterial, transformou-se naquela coisa languenhenta das "alminhas" com asinhas e caracóis, enfeitando as invenções mais sádica dos seguidores crísticos: o Inferno e o Purgatório; (aliás inspirados no Parnaso e no Hades)
O Latim Clássico de Cícero, DSéneca, Ovídio, Catulo, Aretino, etc foi palmado e lixivado pela cúria vaticanense e o "latinório padrecal" monopolizou a aura dessa L´pngua, que com a Queda de Roma, evoluiu, por via popular para as Línguas novi-latinas.
No 25 de Abril ainda se adoptou aquela ignorante e selvática posição: Latim é dos Padres.
Resultado: o Latim foi abolido dos Cursos de Letras do então Ensino Secundário e chegava-se à Faculdade onde era obrigatório para os diversos Cursos de Românicas,em branco. Os profes viram-se obrigados a fazer aulas de iniciação, para quem teria de traduzir Cícero e Catulo.
Alma é sopro vital, energia, núcleo;: até há uma peça no interior dos violoncelos, que assim se chama.
Criou-se um preconceito imbecil, contra a palavra, um precvonceito "revolucionário" igual ao de uma pichagem nas paredes do Conservatório Nacional:
"Beethoven era um capitalista"...
Só uma ressalva:como não sou preconceituosa, nem sectária, admiro muita coisa na cultura cristã. Que nos legou coisas extraordinárias como J. S. Bach, e diversíssima músaica sacra genial (lembrem-se do Requiem de Mozart, por ex.), extraordinária pintura, bela literatura e teatro.
Tenho menos simpatia (histórica) pelo catolicismo, pois está provado que os países que aderiram à Reforma, são mais prósperos, mais civilizados, mais disciplinados.
No catoçicismo faz-se tudo na cave. Haja em vista aquele tenebroso caso da Áustria, país batólico.
Vão para aí gralhas com fartura.Escrevo ao cirrer da tecla.
E claro esquecia-me da das igrejas góticas e românicas e das Modernas como a do Siza, no Marco ou aquela singularidade mística em Barcelona.
Olá Samartaime!
Deve estar a receber um livro do V., que me atrasei a enviar.
Pois o F N é um filósofo de que gosto imenso.Além de que é enormérrima a sua modernidade e influência no pensamento e nas Artes . Há muitos chavões e ideias pecas acerca dele.E muita gente que o cita sem saber. Niilismo, apolíneo por oposição estética ao dionisíaco, s«ao invenções dele.
Se eu puder, ainda posto aqui uns excertos do prefácio desta antologia, que tenho há mais de 20 anos e que elucida sobre certas superficialidades enganosas.
S
Olhe!, antes do mais apresentar-me:fui Aqueduto Livre; agora, moro no Mainstreet (weber.blogs.sapo.pt).
Precisei de ir "roubar" um poste ao meu velho Aqueduto e tropecei num comentário seu. Agradeço-lho do coração.
Já andei a bisbilhotar as suas coisas: o que vi, o que li, gostei.
Já a coloquei nos blog's da Minha Rua.
Há-de ter-me, de quando em vez, por aqui.
Falaremos de Nietzsche, se lhe aprouver.
Falaremos de poesia, que é (percebe-se) o seu sopro vital, a ànima dos latinos e o pathos dos gregos. Falaremos, se lhe convier, sem sumário, errantes, ao sabor de humores, dee amores e de coisas do momento.
Abraço,
J.A.
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