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OS SULCOS DA MEMÓRIA
O rumor do pulso, a lentidão
do mar
na dobra do lençol,
as inumeráveis
vozes do verão em ruína
- a carícia hesita entre os olhos
e a mão
Eugénio de Andrade
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"Não tem fim este verso emboscado no ardil do seguinte" - I. L.
10 comentários:
O querido e gentil Eugénio!
Eugénio, o Grande!
Já agora vão lá ler...
http://www.a23online.com/portal/?p=1455
Cada vez gosto mais do Herberto!
Tá demais o pedido da Pilantra!
"Eu cá por mim" vou ler...
(Isto hoje tá 1 dia benenoso, carago! Ê cá sou mouro!!!)
Cuidado que vem aí a dona do castelo e nos assanha a perigosíssima gata!
( e se pedíssemos à Sofia para tocar outra?)
A Sofia ouviu-me!...
Desculpem lá mas a URL
http://www.a23online.com/portal/?p=1455
é a reprodução de uma carta do Herberto ao Eugénio e que está publicada na «a23online».
Acho que a Inês vai gostar de ler - embora a herberteana, aqui, seja eu!... LOL
Uff! Sendo assim...
Mas eu já tinha tomado 1 valium 5
Atão, meninos?!
Que forobodó é este?
A Maria Tobias já está aqui em miados perplexos...
É que nem o Herberto é mouro -é madeirense, parece-me - nem o Eugénio é tripeiro. Este nasceu perto do Fundão (Póvoa da Atalaia).
Acrescento que o Herberto é um enorme poeta.Que não é possível esquecer (os figos, a menstruação,a neve, as casas,as mães, as crianças luciferinas...) como o é o Eugénio (o canto, o corpo, a cal,os barcos, os bichos, a terra, o vento, o sol, os amantes).
Dois poetas excepcionais que temos a felicidade de ter na nossa Língua.
Abraço para os queridos amigos Vctor e Pilantra.
I.
Amiga! Como é bom passar por este se cantinho. Bom Domingo! António
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