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Dois pequeno excertos de um artigo de Luís Miguel Queirós, acerca de novos autores de poesia, publicado no suplemento Ípsilon do jornal Público de sexta-feira, última.
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Serve isto também para dizer que a lista de "novíssimos" que vamos propor, deveria, em boa verdade, destinar-se a quem já leu o que importa dos novos, dos de meia-idade e dos mais velhos. Até porque não há outro meio de aferir se estes não serão apenas "novíssimos" em idade.
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Muitos padecem como seria de esperar, de fragilidades de construção formal (...)
Mas boa parte destes poetas tem coisas a dizer e di-las com uma energia que prende o leitor, o que é já bastante mais do que se pode afirmar de um número considerável de maçadores em verso com livros publicados.
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domingo, 14 de setembro de 2008
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5 comentários:
Pois..."novíssimos" vem a ser exactamente em quê? Na idade? Na "proposta poética", nos escaparates das livrarias? Ai I.L., acho que estou a ser mázinha!
Talvez seja bom fazer a tal lista, mas eu cá sugeria que se fizesse uma lista dos que merecem ser lidos, para não gastarmos dinheiro nem tempo à toa. Por outro lado também sugeria uma lista dos que são para ler e reler sempre.
O resto, o tempo se encarregará de fazer, já que não temos nem Gaspares Simões (com todas as críticas q se lhe possa fazer), nem Óscares Lopes, nem Jorges de Senas a fazer crítica literária nos jornais, em suplementos próprios.
Peço desculpa pelo erro de uma manhã sem café: Jorges de Sena é que está certo.
Ângela,
O artigo propõe uma "escolha" entre poetas de menos de 40 anos e com textos publicados depois de 2000 (mesmo sem ser em livro). Estes serão os tais "novíssimos".
Claro que uma escolha suprentende sempre critérios de gosto e outras afinidades.
Eu recebi a tal revista "Criatura", já há meses, e agradou-me bastante.
É importante, que os poetas DIGAM coisas, como diz o LMQ e não se fiquem por ambiguidadezinhas chochas ou formalismos experimentais pedregosos, que há muito já foram experimentados.
Se não leu o Ípsilon (que confesso é suplemento que não me tem entusiasmado) leia no "Insónia" um post de hmbf, algo reactivo, sobre o artigo.
Abraço
I.
Corrijo a gralha, na forma verbal: "superintende".
I.
A mim diz-me nadíssima essa
dos de «menos de quarenta publicados depois de 2000» vistos como «novíssimos». Esperava mais ousadia e que fossem até ao tumulto dos 16, já agora.
Além disso, não vejo que seja possivel rotulamentos sem um certo número de existências. E as existências, como muito bem sabe, são bolorentas.
E o que interessa, hoje, em qualquer hoje, essa rotulação à poesia e à poética?
Gostava, sim, que houvesse gente com a coragem de arriscar gostar ou detestar alguém escrevinhador e que o mostrasse e divulgasse. Mas isso não deve parecer nada bem aos promissores curriculos literários. Somos todos tão correctos, tão bons, tão imortais!
E não aceito o esgotamento dos temas - claro!... rsrsrs
Em contrapartida, acredito no esgotamento dos poetas! rsrsrsr
(Lá vem nortada de borrasca!)
Bjs (Tobias incluida) e até breve!
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