quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sakineh Mohammadi Ashtiani


Enquanto houver no Mundo sistemas judiciais que permitam que uma mulher seja condenada à morte por presumível adultério por processos arcaicos de grande sofrimento e opróbio público, enquanto os homens ao abrigo do guarda-chuva politicamente correcto do multiculturalismo, continuam a ter oficialmente, várias esposas e haréns, TODAS as mulheres do Planeta se devem considerar uma espécie sub-humana. Essa gente farisaica e microcéfala, de ambos os sexos, que fala muito de paridade e de já ser desnecessário lutar por isso, devia parar, para pensar.

3 comentários:

Marita Moreno Ferreira disse...

concordo. não há nem sequer a paridade que tanto gostam de apregoar. já partilhei este post.

samartaime disse...

Já reparou que à medida que as mulheres aumentam numa profissão essa profissão perde «estatuto» social?
Por exemplo:
1 - no ensino, quando as mulheres passaram a predominar;
2- na medicina, idem
3 - agora na justiça vive-se «a crise da justiça».

Já viu que a nível de imagem as mulheres parecem não existir na economia e nas finanças?

Já ouviu ou viu alguma economista «de referência»?
(A Manuela Ferreira Leite não conta porque vem «dos partidos»).

Conhece alguma banqueira?

Algum banco tem uma mulher na presidência?

O dinheiro parece ser o último reduto da «virilidade».

(o que condiz na perfeição com a máxima do «quem paga, manda!»)

Logros disse...

Estou de acordo. mas por cá, nos Ocidentes, quem paga e efectivamente manda, já se deixou dessa de mandar enterrar uma fulana até à cintura e depois matá-la à pedrada, com envios de pedras seleccionado (isto é, fazê-la sofrer o máximo até atingir sítios mais vitais). Isto tudo porque a senhora teria alegadamente dado uma queca extra-conjugal? Se calhar até foi violada e depois acusada de adultério, como já tem acontecido nesses mimos civilizacionais.