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Procura a maravilha.
Onde um beijo sabe
a barcos e bruma.
No brilho redondo
e jovem dos joelhos.
Na noite inclinada
de melancolia.
Procura.
Procura a maravilha.
Eugénio de Andrade
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"Não tem fim este verso emboscado no ardil do seguinte" - I. L.
3 comentários:
Sim, um dos príncipes que morreu,foi certamente o Eugénio, interoretando livremente o poema de MF, no post abaoxo. Msd também Sophia, Cesariny,Fiama...f outros alguns tempos antes, como Sena, Nemésio Natália, Rui Belo,L. M, Nava, etc
Esqueci, Inês!
Mas são já tantos os mortos que o melhor é, pombalinamente, comprar uns livrinhos aos vivos.
Beijos
Já somos dois, pelo menos, a esquecer.
Mas as efemérides valem, em bom rigor, para honrarmos a obra, menos o desaparecimento do dito obreiro.
Este poema é de supina escolha.
Procuremos pois a maravilha que é esta capacidade, que alguns humanos têm, de se maravilharem!
JA
PS- Quando são mais os mortos que amamos, que os vivos que nos não merecem...estamos a ficar velhos.
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