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Dos contos de fadas da
minha infância, este da Divina
Criança era dos mais maravilhosos. Não
faltaram os exóticos magos guiados
pela mística estrela, a noite gelada, os
mansos animais, o desvalido ermo, a pobreza
transformada em glória. O bem
sucedido parto de uma virgem, tantos séculos
antes das pesquisas genéticas. O pior
foi quando quiseram contar o Tempo
a partir desta história. Podiam ter escolhido
outra, com um fim menos cruel. Antes
a da Cinderela ou a do Príncipe Sapo, onde
todos viveram felizes para sempre. Sempre?
E o que é
Sempre?
I. L.
(in A Disfuñção Lírica, & etc, 2007)
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
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7 comentários:
Para todos os amigos e visitantes deste Logros, com sinceros votos para que "sobrevivam" ao Natal, que no meu modesto entender só devia ser festejado de 2 em 2 anos ou de 4 em 4, como os anos bissextos ou os Jogos Olímpicos.
O que são 4 anos na eternidade da Divina Criança?
I. L.
O Natal?! Bem, para mim o Natal é
a lembrança de um grande cavalo de
papelão, castanho, que fazia também
de baloiço. Corri para a chaminé, feliz. Mas quando lá cheguei percebi que o cavalo de papelão era
para um dos meus primos, que, triunfante, logo me deitou a língua de fora. O Natal hoje, para mim, é a lembrança do cavalo de papelão que não tive e da língua viscosa do meu primo. Nada mais!
Foi a partir daqui que comecei a
contar o tempo...
Victor,
Gostei mesmo.
Se se fizesse um livro de micronarrativa "natalício", este comentário, quase poético, ficaria lá bem.
Abraço
I.
E que tal se fosse de 5 em 5, assim como no tempo dos planos quinquenais da URSS?...É que da maneira que vai a crise, não estou a ver nem uma luzinha ao fundo do túnel:)...
Se possível, um BOM NATAL,I.
Ainda falarei.
Beijos
ângela marques
Amiga
O Natal não pede licença, chega e entra…
Feliz Natal! Abraços!António
Não sei por onde raio anda a minha fada madrinha que não me dá a varinha que lhe pedi já no século passado!
Espero que aproveitem a noite para um baquete a rigor - pouco platónico, de preferência!
Pedido aos transeuntes:
Se forem à missa do galo, rezem pelo Mugabe e pelo papa Bento!
Não nos bastava o Mugabe ser o dono do Zimbabué agora é o papa que é o dono da Natureza!
Sursum corda!
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