sexta-feira, 23 de julho de 2010

COISAS QUE NUNCA


Acabo de receber dois exemplares deste meu novo livro, COISAS QUE NUNCA. Junto vinha um bilhete do meu editor, Vítor Silva Tavares, que aqui transcrevo:

Dois acabadinhos de sair do forno. Degustar com precauções. Perigo de queimar língua e neutralizar papilas gustativas. [Atenção: BABAR, segundo Cândido de Figueiredo, também quer dizer "Estar apaixonado", "Gostar muito".] Evitar excessos!

Um editor destes é um luxo pouco comum, nos dias que correm.

6 comentários:

jose albergaria disse...

Gosto, muito, da capa.
A acreditar no editor...a poesia é do melhor: faz-nos babar.
Abraço e parabéns,
JA

pilantra disse...

Nada de babações precoces!

Beijos do sul mouro

pilantra disse...

Aquele homem (VST) tem muito jeito para aprovar capas.

Este interlúdio não me tem rendido. Não consigo arranjar paciência para os afogados, ainda ando com o posfácio incompleto - pelos vistos pega-se! - e não consigo passar da primeira página da Hipátia que preciso reler.
Estou noutro ciclo de obras, o resto da tromba. Desta vez foram «os anexos». O calor só dá para natação noturna, fosfórica. Lá se me vai o resto da fraca reputação.

pilantra disse...

«CONSOANTES ÁTONAS

Emudecer o afe[c]to português?
Amputar a consoante que anima
a vibração exa[c]ta
do abraço, a urgência

tá[c]til do beijo? Eu não nasci
nos Trópicos; preciso desta interna
consoante para iluminar a névoa
do meu dile[c]to norte.»


Lá tá ela a mandar vir com o acordo, mais os trópicos e a malta da minha laia!

O que vale é que o nosso afeto não é consoante, nem exato, nem tátil.
E dileto, aqui, fica mais a sul.


eh eh eh - tou bingada!

Beijos da moura desencantada

Domingos da Mota disse...

"Coisas que nunca" mais aparecem?
Já procurei o livro em várias livrarias do Porto, e não há meio de o encontrar.

DM

João Luís Barreto Guimarães disse...

Já o tenho..
Parabéns Inês!