Acabo de receber dois exemplares deste meu novo livro, COISAS QUE NUNCA. Junto vinha um bilhete do meu editor, Vítor Silva Tavares, que aqui transcrevo:
Dois acabadinhos de sair do forno. Degustar com precauções. Perigo de queimar língua e neutralizar papilas gustativas. [Atenção: BABAR, segundo Cândido de Figueiredo, também quer dizer "Estar apaixonado", "Gostar muito".] Evitar excessos!
Um editor destes é um luxo pouco comum, nos dias que correm.
6 comentários:
Gosto, muito, da capa.
A acreditar no editor...a poesia é do melhor: faz-nos babar.
Abraço e parabéns,
JA
Nada de babações precoces!
Beijos do sul mouro
Aquele homem (VST) tem muito jeito para aprovar capas.
Este interlúdio não me tem rendido. Não consigo arranjar paciência para os afogados, ainda ando com o posfácio incompleto - pelos vistos pega-se! - e não consigo passar da primeira página da Hipátia que preciso reler.
Estou noutro ciclo de obras, o resto da tromba. Desta vez foram «os anexos». O calor só dá para natação noturna, fosfórica. Lá se me vai o resto da fraca reputação.
«CONSOANTES ÁTONAS
Emudecer o afe[c]to português?
Amputar a consoante que anima
a vibração exa[c]ta
do abraço, a urgência
tá[c]til do beijo? Eu não nasci
nos Trópicos; preciso desta interna
consoante para iluminar a névoa
do meu dile[c]to norte.»
Lá tá ela a mandar vir com o acordo, mais os trópicos e a malta da minha laia!
O que vale é que o nosso afeto não é consoante, nem exato, nem tátil.
E dileto, aqui, fica mais a sul.
eh eh eh - tou bingada!
Beijos da moura desencantada
"Coisas que nunca" mais aparecem?
Já procurei o livro em várias livrarias do Porto, e não há meio de o encontrar.
DM
Já o tenho..
Parabéns Inês!
Enviar um comentário