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Há dias, relendo Barthes, no seu "O Prazer do Texto", reencontrei a definição ajustada para certas "escrevências" (outra definição barthesiana), com que, às vezes nos deparamos, nas livrarias, nos suplementos cultuirais e nos blogues; pequenos intimismos familiaes pacóvios, ou ainda mais pacóvios e mesquinhos incidentes de trabalho ou de cama, alinhavados com "boutades" de pechisbeque e topónimos ou antropónimos reconhecíveis, para dar uma ideia de actualidade e de novo.
Velho esquema, que nem nos dá o prazer do reencontro com os topos culturais, nem a fruição sobressaltada do inusual, do que sendo fora-de-si, será também fora-de-nós.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
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1 comentário:
Touché.
Belo texto e que prazer dele se desprende!
Sendo ácido, deixa-se fruir ao modo Barthiano e sinaliza, primorosamente, a "mediocridade" que atravessa muita "escrita" de muito "escritor" que se publica, ou que deixam publicar.
JA
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