Rawan, 8 anos, foi morta pelo «marido», de 40 anos, na noite do casamento. A curta notícia do El Pays - http://sociedad.elpais.com/sociedad/2013/09/09/actualidad/1378749337_077900.html - destapa uma pontinha do véu que encobre a realidade b...rutal dos casamentos forçados, que todos os anos vítima mais de 14 milhões de meninas. O mundo é só um sítio cruel para tantas e tantas crianças e mulheres...
Foto: http://unfpa.org/endchildmarriage
Foto: http://unfpa.org/endchildmarriage
Chamava-se Rawan, contava 8 anos, vivia no Iémen e morreu na noite de núpcias, vítima lesões graves nos órgãos genitais e no útero. A menina casara com um homem de 40 anos, que diversos ativistas querem ver sentado no banco dos réus. Segundo o The Huffington Post, também a família é visada, por ter permitido o casamento.
Uma menina de 8 anos casou com um homem de 40, o que é permitido no Iémen. Mas este casamento durou apenas algumas horas, já que Rawan, a menor, morreu durante a noite de núpcias, vítima de lesões graves decorrentes de atos sexuais que foi obrigada a praticar.
De acordo com o jornal britânico The Huffington Post – que cita o Al Watan, diário do Kuwait –, a menor sofreu uma rutura nos órgãos genitais e lesões graves no útero, que lhe provocaram a morte.
Esta morte provocou manifestações de repúdio por parte de ativistas locais, que querem agora que o homem e a família de Rawan sejam responsabilizados pela morte desta criança.
Aquele jornal do Kuwait escreve que muitas menores ienemitas são obrigadas a casar, bastando, para o efeito, que a família dê consentimento. Estima-se que uma em cada quatro meninas case com menos de 16 anos de idade.
Estes casamentos resultam também de extremas dificuldades económicas das famílias, que vendem as filhas para conseguirem combater a fome que assola o Iémen.
A morte de Rawan veio levantar esta polémica, sendo que os ativistas reforçaram a sua luta contra este tipo de violência contra as crianças.
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