terça-feira, 31 de julho de 2012
Agosto amanhã?
De hoje a um ano, como estará a Europa, a união a 27, o Euro, este país Portugal e a vida dos onze milhões que habitam neste rectângulo? Como estará o ensino, a saúde pública, as derrapagens salariais, o desemprego, o previsivel aumento até ao delírio da carga fiscal que reduz a classe média à circusntância de quase penuria? Quantas mais árvores e casas vão ficar carbonizadas, sem se encarar de frente o facto de que pirómanos analfabetos ou débeis mentais devem ter mandantes interessados numa provável "indústria de fogos"? E tantas interrogações nos ocorrem em tropel neste dealbar de Agosto. Entretanto, os portugueses que elegeram este governo estão a ter a paga merecida, pela credulidade com que se eludiram acerca de jótinhas, seus patrocinadores e outras personagens que povoam actualmente a cena política. Verificado já o logro, que foi culpar o ex-primeiro ministro de todos os males da nação e arredores. Porém, aqueles que estavam cientes da cena internacional e da rapina usurária das instâncias financeiras, não se deixaram eludir e não votaram neles. Este, não será um dos pontos fracos da tão glorificada Democracia? Haver uma maioria de interesses económicos matreiros somada à pouca instrução e muita ignorância que instala no governo de um país uns servis mandatários às ordens da usura financeira dos intitulados mercados? "Ir para além da troika", aumentando os iva(s) à restauração, cortando subsídios, comprometendo gravemente o consumo e os pequenos empresários e por via disso diminuir a receita fiscal é governar pessimamente um país em crise económica. E convém não esquecer as histórias mal contadas das público-privadas, de BPN, privatizações escuras, submarinos e outros sorvedouros. Não é preciso ser economista para perceber isto. O resto, o grande resto prevê-se triste: o ensino superior, as universidades, a investigação, etc, ou seja, tudo que faz a diferença entre um país de mentes esclarecidas ou de meros empregados de turismo da Europa.
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