Para um Amigo Tenho Sempre
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
1 comentário:
eu tenho o cd e gostei bastante.
Não é assim tão dificil esta música. As pessoas é que estranham porque estão sempre a ouvir os mesmos autores «do costume», A época da gulbenkian, embora sempre muito boa, bem podia agitar os ares e os ouvidos daquelas pegas de museu que vão lá como quem vai à missa. (ih ih ih)
O Rosa tinha piada. E às vezes lá rompia o nevoeiro,
Obrigada pelos beijinhos e os parabéns,n
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