terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Triplo Homicídio

Mais três pessoas do sexo feminino que foram exterminadas barbaramente pelo homem da casa. A mais nova era uma criança de, pelo que dizem alguns jornais, 4 anos. Pergunto-me se ocasionalmente fosse um neto em vez de uma neta, o assassino susteria a sua fúria homicida. Haveria a esperança de que esse neto, por uma espécie de legado ancestral, quando chegasse a adulto, fosse herdeiro desse ímpeto agressivo inominável, que permite que o número de mulheres e meninas assassinadas em Portugal cresça numericamente todos os anos, sem que o inverso se verifique, isto é: são raríssimos os casos de homens mortos pelas companheiras ou esposas.

Resta averiguar se a sanha homicida que incluiu os animais domésticos da casa também teve em conta a semelhança de género.

http://aeiou.visao.pt/triplo-homicidio-em-beja-ainda-sem-explicacao=f646172

1 comentário:

samartaime disse...

Parece um ritual do «acabe-se com a peçonha».
E incluiu os tres gatos no morticínio familiar.
Não gosto nada de pensar nestes casos que desembrulham mil romances de terror. Ponho-me logo a pensar no Damásio e nos miseros pontos do bem e do mal, excitados ad hoc.