por cá e pelo restante habitáculo terrestre, os motivos de perplexidade multiplicam-se.
Desenrolam-se os costumeiros fogos florestais, que há quem diga são encomendados pela "indústria dos fogos". As personagens governamentais sãode uma mediocridade e impúdica matreirice, que nos assalta uma espécie de saudade de Sócrates, da sua dignidade e consistência, pirante a torva malevolência que orquestrou a ingénua e ignorante irresponsabilidade de muitos portugueses.
A morte jovem de cantantes pop, corroídos pelas drogas e pelo álcool, começa a ser um lugar-comum; e o facto de lhe serem dedicadas tantas jaculatórias, é já de uma rotineirice tanatológica. O talento lançado na sarjeta dos estupefacientes deveria causar alergia e não panegíricos de comovente lembrança. Os grandes heróis e heroínas deste mundo, são as pessoas que fazem quotidianamente um enorme esforço para existir, por diferentes motivos ( sociais, de saúde, económicos, étnicos, etc ).
O caso do norueguês psicopata, filiado na Extrema Direita e na Maçonaria, pelo menos, demonstra como as Instituições albergam toda a casta de malvados. Não basta reclamar-se "da verdade, fraternidade, humanismo".
A fézada das irmandades não vê mais...
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5 comentários:
Desculpe lá mas Jimi Hendrix, Janis Joplin e Amy Winehouse não são «cantantes pop».
No mais, a sargeta da vida é que os arrasta para as drogarias da finança.
Não imagino se a Janis Joplin tinha a noção de que se rebentava a cantar enquanto cantava:
http://youtu.be/JjD4eWEUgMM
Quanto à Amy, a autópsia não confirmou «a voz do povo», precisa mais pesquisa.
http://youtu.be/4SUynHquv8U
Aquela velha teoria do «quem canta seu mal espanta» para mim tem outra ordem: quem espanta, seu mal canta.
E se assim não for, não vale a pena o miado. Não há escola que nos leve a Ítaca.
bjs, n
pilantra, pilantríssima!
oilantra é pilantrice da pilantra!
Obrigada pelo comentário. Só umas explicações adicionais: quando referi "cantantes pop", era por contraponto a "cantantes líricos". Devo referir que actualmente consumo mais estes últimos.
Não retiro uma vírgula ao sentimento de irritação por ver talento e juventude destruídos pela porcaria das drogas. Quanto às Ítacas são um paradigma que sempre me pareceu altamente misógeno...assim com uns Ulisses a navegar eternamente e com umas Penélopes a tecer teias ao abandono. Ainda por cima não se fala de gatos em Ítaca. Como convém só um cão esperou pelo dono.
Beijinhos
I.
E ainda há os lirús, já agora, e que proliferam entre popes e liricos - não seja racista. (já vejo o sapato no ar!)
Não sabia que os paradigmas são sexuados e penantes dos respetivos males e deleites. (não sei se escapo com vida desta).
Misógina que seja Itaca, pegarei nas minhas amazonas e atormentarei ciclopes e fenícios e todos os velhos poetas que se atravessem no caminho.
Quanto ao Ulisses não me meto em algazarras: sei de um que se travestiu de Penélope, o que lhe ficou a matar como já não se via há muito. E por isso tem a minha eterna benevolência, olaré.
Quanto ao mais, misóginos e endróginas somos todos - é apenas mais uma receita a acrtescentar às mil do bacalhau.
(abaixo os narizes de cera!)
Daqui oara a frente, sou analfabeta praticante
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