Antes de terem a lata de falar em Democracia, apercebam-se do horror de certos regimes arcaicos, onde impera o poder patriarcal e teocrático. Primeiro urge anular esses poderes iníquos e bárbaros.
Isto nem a um animal se faria e nenhuma condenação à morte resgataria tamanha monstruosidade.
Bibi Aisha tinha dezoito anos quando teve a infeliz ideia de se queixar de maus tratos conjugais.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
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1 comentário:
Prefiro escrever daimocracia, já que me parece mais coisa dos daimones que dos demos. (Boa é a lingua portuguesa que deixa ao paladar de cada um a escolha entre demo-povo e demo-diabo!)
Mas tudo isto tem a haver, nasce, organiza-se, do erro incomensurável da natureza (ou de deus, se preferirem) ao atribuir à maioria das fêmeas a chamada «maternidade». Com a responsabilização fisica da fêmea e a disponibilidade fisica do macho, as tarefas encaminharam-se para uma distribuição de tarefas no sentido da mais fácil sobrevivência. E deu nesta teia que hoje temos.
Se reparar, milhões de anos depois ainda os piores pomos da discórdia gravitam à volta «da posse» dos filhos - que hoje já não consegue esconder tão claramente quanto escondia «antigamente» que se trata, tão-só, duma luta surda pelo poder: ser o dono (inquestionavel) de teres e haveres da vida dos outros. E estamos já, e só, a um passo da excitação ocasional de um ponto ínfimo algures no cérebro que leva ao que designamos, docemente,
por «violência doméstica».
bjs, n
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