"Não tem fim este verso emboscado no ardil do seguinte" - I. L.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Virilidades vernáculas
(...)chove pra caralho..., o Cristiano Ronaldo joga pra caralho... [...] não há nada a que não se possa juntar um caralho, funcionando este como verdadeira muleta oratória. (...)
Leia a sugestiva referência no blogue Da Literatura, a um artigo do Diário de Notícias.
Depois de operada ao descolamento de retina, numa das vistorias queixei-me ao médico de que via uma virgula negra no olho. Passei à máquina e começou o exame:
- Uma virgula? - Sim. - Não será um caralhinho? - Um caralhinho?! - Sim, um caralhinho. - Ah, um caralho! - Isso... Levante ligeiramente o queixo. - Não, é uma virgula. - Porquê? Olhe para a esquerda - Porque só tem uma bola! - Agora olhe para a direita...Pois é, tem razão, é uma virgula.
Como vê, o vernáculo é antigo, exuberante e inopinado.
1 comentário:
Depois, o Porto é que paga! lol
Mas esta não é do Porto, é de Lisboa:
Depois de operada ao descolamento de retina, numa das vistorias queixei-me ao médico de que via uma virgula negra no olho.
Passei à máquina e começou o exame:
- Uma virgula?
- Sim.
- Não será um caralhinho?
- Um caralhinho?!
- Sim, um caralhinho.
- Ah, um caralho!
- Isso... Levante ligeiramente o queixo.
- Não, é uma virgula.
- Porquê? Olhe para a esquerda
- Porque só tem uma bola!
- Agora olhe para a direita...Pois é, tem razão, é uma virgula.
Como vê, o vernáculo é antigo, exuberante e inopinado.
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