OS MEUS MELHORES DESEJOS
Que a vida te pareça suportável.
Que a culpa não afogue a esperança.
Que não te rendas nunca.
Que o caminho que sigas seja sempre escolhido
entre dois pelo menos.
Que te interesse a vida tanto como tu a ela.
Que não te apanhe o vício
de prolongar as despedidas.
E que o peso da terra seja leve
sobre os teus pobres ossos.
Que a tua recordação ponha lágrimas nos olhos
de quem nunca te disse que te amava.
in "Estou Ausente", Averno 2013, pág 21, trad. de Inês Dias.
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1 comentário:
Muito obrigado. Ouvi na TSF e logo encontrei no seu blog este belo poema.
Paulo Melo
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